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Meu último texto

Nós já dissemos tanto um ao outro. Ou quem sabe essas conversas tenham sido fruto da minha imaginação. Talvez eu seja o único falando alguma coisa aqui, enquanto você me vê, da cabeça aos pés e até dentro de mim. Coisas que eu não achei importantes o suficiente para esconder e agora, que elas estão escancaradas ao entretenimento de qualquer um, me parecem tão caras, como uma parte crucial de mim, que já não é a mesma coisa. Foto por Dmitry Ratushny em Unsplash Não é a primeira vez que me despeço. A gente tem ido e voltado há algum tempo e nunca pensei sobre as consequências disso até agora. Não vou mais escolher palavras para você. Coloca-las em sequência, formar sentenças, contar uma história quando não existe mais uma. Você pensa que posso te reinventar como um amável e honesto mancebo de um romance clássico, mas, querido, isso não soa como algo que eu faria apenas por um capricho. Entenda que algumas coisas não são sobre você. Fiquei em quarentena por tanto tempo que ta

É cringe ter um blog na era das redes sociais?

Aquele carnaval e as palavras que não consegui conter

Parece que é setembro

Gratidão e adeus

Incerteza e tempo

Carência e solidão

Silêncio e distância

Quem sou eu agora

Pensarei em nós quando dezembro acabar