Como vocês devem estar cansados de saber, meu nome é Luís. Não é porque o Lucas desistiu de contar minha história que ela chegou ao fim. Essa quarta-feira em particular começa com mais uma conversa com o Lucas:
_Luis, não entendo como ainda não encontrou alguém, qual será o problema?
_Lucas, se eu soubesse a reposta dessa pergunta talvez não estivesse sozinho.
O natal está na próxima esquina e eu estou aqui, na praça Pedro II, no centro de Teresina, caminhando entre a decoração de natal, as grandes árvores cheias de luzes e a garoa que umedece a cidade.
Faltando quinze segundos do segundo tempo conheci alguém que me despertou, que me deu vontade de conversar, de conhecer melhor. É engraçado porque ao mesmo tempo que o sentimento é o mesmo, parece diferente.
E estamos falando de uma pessoa diferente, de um Luís diferente. Existem muitos erros que eu ainda não cometi, mas aqueles que eu cometi ao longo deste ano acabaram tornando-se impossíveis de ser cometidos novamente e esse é o melhor presente de natal que eu poderia me dar.
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